O presidente Lula sancionou a lei 11.645 que altera a lei de
diretrizes e bases da educação nacional e inclui no currículo oficial da rede
de ensino como disciplina obrigatória o estudo da história e das culturas das
comunidades afro-descendentes e indígenas do Brasil. Não se trata apenas de uma
reforma da lei, mas da proposta de um novo olhar sobre a educação e mais ainda
um jeito novo de pensar o Brasil multicultural, disposto a pagar a dívida
histórica que tem com as comunidades negras e indígenas e, assim, construir uma
pátria mais justa e mais igualitária.
Nesta
nova relação, quem sabe, a sociedade dominante descobrirá que pode aprender
muito com as comunidades indígenas que ainda vivem de acordo com suas culturas
ancestrais. Podemos com eles descobrir como viver uma relação mais respeitosa
com a natureza, desenvolver no dia a dia cuidados eficazes de saúde preventiva,
priorizar a atenção com as pessoas mais velhas e o carinho com as crianças, sem
falar na abertura a uma mística de amor que permeia a vida inteira.
A grande causa que devemos abraçar já, é a da SUSTENTABILIDADE. Nosso Planeta já dá sinal de cansaço por abuso e irresponsabilidade dos gananciosos. Como diria Gandhi: "A Terra provê o suficiente para as necessidades de todos os homens, mas não sua ganância". Ou como diria o poeta Shakespeare: "Ser grande é abraçar uma grande causa. Nós somos feitos do tecido de que são feitos os sonhos". Nossa meta é: REDUZIR - REUTILIZAR - RECICLAR Seja bem-vindo Fii bine venit Mă duc să văd ce au găsit
A NATUREZA agradece esta iniciativa. Devemos (re)pensar nossas relações com os ìndios ( enquanto os temos).
ResponderExcluir"...Quem me dera
ResponderExcluirAo menos uma vez
Provar que quem tem mais
Do que precisa ter
Quase sempre se convence
Que não tem o bastante"...
GRANDE RENATO RUSSO
No Brasil, a população urbana, que vive distanciada das áreas indígenas, tende a ter deles uma imagem favorável, embora os veja como algo muito remoto. Os índios são considerados a partir de um conjunto de imagens e crenças amplamente disseminadas pelo senso comum: eles são os donos da terra e seus primeiros habitantes, aqueles que sabem conviver com a natureza sem depredá-la. São também vistos como parte do passado e, portanto, como estando em processo de desaparecimento, muito embora, como provam os dados, nas três últimas décadas tenha se constatado o crescimento da população indígena.
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